segunda-feira, 20 de junho de 2011

A importância do planejamento de campanha

Por Sarah Vasconcellos

O setor de planejamento de campanha é tão importante quanto qualquer outra área em uma agência de publicidade; os profissionais responsáveis pelo planejamento tem como função avaliar as ações presentes e futuras a serem tomadas em um plano bem elaborado, com estratégias bem delineadas, objetivos determinados e alternativas a serem avaliadas.
Não existe estratégias erradas no planejamento, mas sim empresas pouco estudadas e estratégias mal definidas. As decisões do planejamento devem ser tomadas a partir de metas, critérios, obejtivos e diretrizes pre estabelecidas, o que diminuiu o risco de problemas posteoriores na comunicação da empresa.
Definir quais rumos a empresa precisa tomar, o que deveria se tornar e como realizar melhor seus obejtivos é um processo lento, complexo e de difícil execução, devido as mudanças instantâneas do mercado. Sendo assim, é necessário utilizar um processo ágil e flexivel, quase que online.
As empresas devem acompanhar as mudanças do mercado; devem se renovar tecnologicamente, investir em programas de qualidade e treinamento e comunicação, pois os clientes estão cada vez mais exigentes quanto a qualidade, preço e atendimento. O papel do publicitário é oferecer suporte e ideias para que o seu cliente se destaque frente à concorrência.
O planejamento pode ser sintetizado como uma análise do ambiente competitivo, estudo da situação da empresa diante do mercado, metas e objetivos a serem cumpridos com o propósito de aumentar os lucros da empresa.
O planejamento é composto de estratégias que indicam a melhor forma de investir, criar novos produtos, treinamentos, avançar por novos mercados, fortalecer a imagem da empresa, dentre outras funções.
É possivel compreender a extrema importância do planejamento dentro de uma agência de publicidade, ja que seu papel é pesquisar o mercado, concorrentes, ambiente interno e externo da empresa, buscando sempre a melhor forma de atingir os objetivos.

Notícias Quentes da Publicidade

Mobile Marketing. Por onde começar?


Mobile Marketing. Por onde começar?


Com o ano de 2010 fechando com mais de 202 milhões de aparelhos celulares habilitados no país, as marcas que ainda não abriram os olhos para esse potencial estão fadas a ficar cada dia mais para trás enquanto outras marcas nadam de braçadas nesse cenário.

Experimente um dia sair de casa sem seu celular e veja o quanto você é dependente dele. Parece até que se sairmos sem o aparelho nossa necessidade de falar com alguém aumenta em dez vezes!

Em dezembro de 2010, pela primeira vez o pais teve mais celulares ativos do que a população, na casa dos 193 milhões de pessoas. Dificilmente veremos a população maior que celulares novamente. Graças a esse fato que muitas marcas começam a mirar nesse novo cenário de relacionamento com o consumidor. Até o M-commerce, ou comércio pelo mobile começa a despontar no Brasil como mais uma fonte de renda das marcas.

Mas apenas o fato de termos mais de 200 milhões de celulares ativos já credencia qualquer marca a entrar nesse mercado? Sim, credencia, mas vamos com calma nesse assunto, pois para uma marca entrar nesse cenário é preciso saber entrar, ou vai gastar dinheiro à toa.

O primeiro passo a entender, parece óbvio, mas é esquecido em algumas discussões é que a tela do celular é menor do que o monitor de um computador, logo, nem tudo o que está no site é preciso estar em sua versão mobile. A conexão via mobile é mais lenta que do PC, logo, mobile sites com muita animação, fotos, vídeos demora mais para carregar e pode perder audiência por isso.

Entendido o primeiro passo, que é bem básico, vamos para uma parte mais complexa que passa pelo planejamento estratégico do projeto. Não queira fazer um mobile site por fazer, pois será investimento de tempo e dinheiro jogados no lixo. Pense na estrutura básica do planejamento: Objetivo, público-alvo, estratégia, tática e retorno.

Porque ter um mobile site? Respondido isso, você tem o objetivo definido. A partir disso as coisas começam a ficar mais claras. O público da marca tem interesse em acessar ao site pelo mobile? O site é bem acessado? Qual o perfil do público e a penetração de internet móvel nesse público? Essas questões ajudam a definir se seu publico vai ao menos acessar o site via celular; ajuda também a definir um pouco mais e ir além do público “ambos 25+ Classe ABC”.

Definiu o objetivo e o público, está na hora de entender como impactar. A plataforma é o mobile mas será que é preciso apenas uma ação no mobile ou as pessoas precisam ser impactadas de outras formas para conhecer o projeto? A estratégia é fundamental. Definido isso, definisse como fazer acontecer, a parte tática, que é efetivamente definir o escopo e mostrar como o mobile site vai ser, que áreas, que conteúdo, que interação, como será a atualização e o que se espera que o usuário faça.

O retorno para a marca é conseqüência de um planejamento muito bem desenhado, amarrado e com objetivos claros. A partir daí, é trabalhar, mensurar resultados e avaliar a performance do mobile site.

Felipe Morais é especialista e autor do livro Planejamento Estratégico Digital. Autor do Blog do Planejamento (plannerfelipemorais.blogspot.com), professor da Pós Graduação em Marketing Digital da Faculdade Impacta de Tecnologia. Palestrante e consultor de marketing digital.

Notícias Quentes da Publicidade

Cannes Lions 2011: O Pré-Shortlist de Cyber
por Rapha Vasconcellos


Enquanto alguns categorias já começam a divulgar seus shortlists – e até alguns resultados, nós do cyber continuamos trabalhando. O dia começou com a notícia de 321 trabalhos no shortlist, número alto para os padrões “caninos”. Por isso, nada está decidido no cyber ainda. O dia de hoje foi dedicado a organizar essa lista: como comentei no texto de ontem, todos os jurados viram e avaliaram todos os 321 trabalhos.

No início do dia eu estava bem preocupado, pois ainda não tinha visto todos as grandes ideias do ano nas sub-categorias que julguei, mas depois de alguns minutos trabalhando nesse pré-shortlist, fiquei animado. Muito animado. Hoje passei o dia vendo jurados dando gargalhadas, se levantando para descançar a cabeça, pegando o iPhone e iPad para conferir os apps que concorrem nas categorias de mobile advertising, além de muito trabalho impecável, ideias “virais”.

Consegui enxergar “além da matriz”, pra onde o digital e a propaganda interativa estão indo, e já tenho os meus preferidos. Aliás, o júri todo já tem seus preferidos, o que faz com que a expectativa para a decisão dos prêmios – que acontece amanhã, ao longo de todo o dia – seja boa.

Amanhã, além da discussão, também é dia de matemática, que será representada pela subtração: a lista inicial de 321 trabalhos já diminuiu, como consequência da reavaliação e exigência dos cyber-jurados. Vamos trabalhar em um número bem menor de finalistas, e decidir quem leva o quê. Confesso que estou bastante ansioso por esse dia de discussões. Muito mais do que do resultado final.

Campanha Devassa Bem Loura



A estratégia de marketing para o lançamento da Devassa Bem Loura é bastante agressiva. A proposta é impactar o mercado com o novo conceito de marketing 3D (alta visibilidade, experiência de marca e experimentação). A novidade estará presente em todas as mídias – eletrônica, impressa e web. Também haverá muitas ações de below the line e de ativação da marca em todos os lugares possíveis para impactar o consumidor a partir deste carnaval.

“Paris Hilton possui uma alta sintonia com a marca Devassa, pois é uma personalidade marcante, espirituosa e, acima de tudo, autêntica em todas as suas atitudes”, afirma Luiz Claudio Taya, diretor de marketing do Grupo Schincariol.

A assinatura da campanha será baseada na frase: “Bem Devassa”, evidenciando as características da cerveja com as quais o público já simpatizava, e estão agora mais exaltadas. Como por exemplo, “Bem gelada”, “Bem na Hora”, e assim por diante.

Havaianas



Algumas empresas já mostraram que estão preparadas para esta nova divisão de forças na comunicação de marca, onde as pessoas têm voz e querem, sim, decidir e opinar sobre tudo o que chega até elas e não apenas sobre aquilo que compram. E este é outro aprendizado importante neste novo cenário: toda ação de comunicação é uma ação de marca e, de alguma forma, tem impacto sobre ela.

Este caso da propaganda da velhinha, feita pelas Havaianas, é um exemplo de como uma marca pode aproveitar, positivamente, a contribuição das pessoas. Ponto para a equipe de marketing e para a agência que sabem que o pior resultado de uma ação de comunicação é a indiferença e que é possível fazer uma limonada de uma reação inicialmente adversa de parte do público.

Onde Publicidade a Arte se Encontram

Por Thaysa Azevedo - @thaysaazevedo
Gerente de Planejamento da Dentsu

Pegando carona no post da semana passada sobre a palestra de Fredric Jameson, proponho pensarmos na polêmica questão a respeito da relação entre a arte e a publicidade.

Um dos exemplos de Jameson para caracterizar as instalações artísticas contemporâneas são os Flash Mobs, termooriginário de movimentos políticos em meados do século XX, mas que desde aproximadamente 2003 passou a representar aglomerações instantâneas de pessoas em um local público com o intuito de realizar uma determinada ação inusitada, previamente combinada pelos próprios participantes. A relação proposta por Jameson entre arte pós-moderna e os Flash Mobs me fez olhar para estes fiéis símbolos da efemeridade de forma diferente.

O que inicialmente surge como um fenômeno que parte do público é rapidamente absorvido pela publicidade e pelas marcas, que acabam por desvirtuar, de certa forma, a origem dos Flash Mobs. Em vez de questionar se isso é bom ou é ruim, como foi sugerido pelo próprio Jameson ao tratar de fenômenos comportamentais globais, proponho uma reflexão sobre as consequências disso.

Por meio de uma busca desses movimentos pelo mundo, tanto espontâneos quanto patrocinados por empresas, pode-se perceber um ponto em comum: o fomento da arte. Música, dança, espetáculos teatrais surgem e desaparecem de forma instantânea nas ruas da cidade ou em ambientes públicos, como shopping centers, parques, metrôs... Seguem alguns exemplos realizados pelo setor privado:

- A T-Mobile passou a utilizar este tipo de ação com frequência, a fim de propagar sua marca. Desde a famosa aglomeração de pessoas cantando Hey Jude na praça londrina Trafalgar, a T-Mobile já foi responsável por vários outros eventos instantâneos em Londres, como a dança coletiva na estação central Liverpool Street e um musical no desembarque internacional de um dos aeroportos da cidade.

- Seguindo a onda de Flash Mobs nos aeroportos, a KLM promoveu um espetáculo no aeroporto internacional de Portugal para celebrar seus 70 anos no país.

- Na Mongólia, a empresa de mobile “Be...” promoveu, em novembro do ano passado, o “Be Dance Flash Mob”, que nada mais era do que um show de dança com “consumidores” no meio da rua.

- Para celebrar a chegada do verão, a Havaianas promoveu um espetáculo musical no shopping Power PlantMall, na cidade de Makati,nas Filipinas, com direito a show de percussão carnavalesca.

- Em janeiro deste ano, a cerveja holandesa Brand Bierbrouwerij levou 11 dançarinos para as ruas de Maastricht para comemorar o carnaval.

A lista desses fenômenos intitulados Flash Mobs é infindável. A percepção que fica é a de que as pessoas estão respirando mais arte. Estão se mobilizando mais para isso também, uma vez que estão predispostas a participar. E toda esta mobilização tem potencial para acontecer a partir de uma marca, da sua marca. Participação é palavra-chave na contemporaneidade e, se bem utilizada, pode trazer ganhos incomensuráveis para o negócio.

Enfim, é importante que reflitamos a respeito do grau de importância que a música, a fotografia, a dança, as artes em geral vêm assumindo em nossa cultura e o papel que elas representam nesses novos formatos de comunicação, pois cabe a nós buscarmos entender como podemos trabalhar as marcas nesse vasto campo de atuação que se forma a partir desta promissora intersecção.

Seja Junior!

Por Carla Link – Gerente de Planejamento da JWT

Calma gente, eu não enlouqueci, só decidi fazer um post diferente. Ao invés de trazer uma ação ou uma estratégia de alguma marca varejista do mundo, resolvi trazer uma dica para os novos planners (e criativos, mídias, etc) que ainda estão na faculdade. Explico.

Quando se está na faculdade, sendo invadido por teorias e novos conteúdos, vc começa a sentir vontade de colocar todos esses ensinamentos na prática. E nem sempre é fácil conseguir um estágio. Vc pode até tentar mandar CVs para todos os emails de agência que encontrar, mas é difícil achar uma boa oportunidade.

E na visão de quem contrata, parece que todo estagiário tem CV exatamente igual, então fica difícil de avaliar por um doc. a capacidade daquele estudante. Então, qual é a saída?

Uma delas é participar da Agência ou Empresa Jr. da sua faculdade.

Por que decidi falar sobre isso? Porque essa semana, eu participei do evento “Abertura do Semestre” da Universidade Católica de Brasília, que é todo organizado pela Agência Junior Matriz.

O evento foi muito legal e me fez pensar nesse “Movimento Junior”, que acredito muito. Eu mesma participei da Empresa Jr. da ESPM de Porto Alegre. Lá foi o berço de muita coisa legal. E não só para minha carreira, foi lá que conquistei grandes amigos também.

Na minha visão, só há ótimos motivos para participar. O mais óbvio, é que é uma primeira chance de entrar em contato com a prática. Mas a grande vantagem é que te dá muita autonomia para criar e desenvolver estratégias (que provavelmente não terá em outros estágios, pelo menos não da mesma forma). Além de ter contato com o “mundo real” (os problemas reais de qq corporação), te dando uma bagagem e maturidade muito legal, dentro de um ambiente mais descontraído e divertido.

Por isso, a minha dica de hoje é essa. Se vc ainda tem a oportunidade de participar de uma agência ou empresa junior, não perca essa chance. Eu sou muito fã! Acredito mesmo que faz diferença no currículo e, principalmente, na vida. #ficaadica